Tudo em seu devido lugar

A música original, um hino, é de 2000. O remix, apavorante, é de 2008. E eu só fui descobri-lo hoje, em um set do Dominik Eulberg. Obrigado, Andi Müller.

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Arquivado em electronic, techno

Um por doze, doze por um

Antoine Bédard, compositor franco-canadense por trás do projeto Montag, lança a “coletânea” Phases. Explicando as aspas: as 12 músicas que estão no álbum foram lançadas como singles, uma por mês, e estão disponíveis para streaming na página do artista no Soundcloud.
Misturando synth pop com kraut rock e pop psicodélico sessentista, Phases apresenta, em meio a essa salada de influências, verdadeiros exemplos de criatividade.

Imagem de carparkrecords.com.

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Arquivado em electronic, indie electronic, melhores de 2013, synth pop revival

90s revival

Em um mês tivemos grandes retornos de duas duplas fundamentais para a música eletrônica dos anos 90: Daft Punk e Boards of Canada.
A essa altura, fazer algum comentário sobre Random Access Memories é chover no molhado. Amplamente resenhado, o lançamento de Daft Punk é mais orgânico e mais downtempo que o habitual, para a desilusão de quem esperava por uma dúzia de versões miméticas de Get Lucky – single excepcional, aliás.
Tomorrow’s Harvest traz de volta aquela sensação de sermos ciborgues em pleno sonho noturno. E mostra, na verdade, que Boards of Canada nunca perdeu a mão na arte de criar faixas belas, tornando-se um dos grupos mais consistentes ao longo da história da música eletrônica.

Imagem de wikipedia.org.

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Música para subwoofers

O que nomes como Vampire Weekend, Dirty Projectors, Bruno Mars, Wyclef Jean, Peaches e Shaggy (sim, ele ainda existe) têm em comum? Todos estão no novo disco de Major Lazer, Free the Universe.
Com 57 minutos de música nada cerebral e feita para testar a capacidade de subwoofers, Free the Universe explora tudo o que o dancehall tem a oferecer.

Imagem de wikipedia.org.

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Uma compilação essencial

Kompakt é um dos selos mais emblemáticos da música eletrônica. Seu repertório dá ênfase às produções de minimal techno e tech-house, embora haja espaço também para ambient (como mostra a ótima série Pop Ambient).
Não costumo escrever sobre coletâneas, mas neste post abro uma exceção. A compilação 20 Jahre: Kompakt Kollektion 1 me pegou pelo colarinho ao apresentar 25 faixas notáveis destes 20 anos de existência da gravadora, juntando artistas como Thomas Fehlmann, Michael Mayer, Scsi-9, The Field, Gui Boratto e Voigt & Voigt.
Deste último projeto, deixo, no vídeo abaixo, a irresistível Vision 03, um dos exemplos mais perfeitos de tech-house já compostos.

Imagem de amazon.com.

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Eletricidade é opcional

O trio berlinense Brandt Brauer Frick tem uma proposta interessante: fazer música eletrônica usando instrumentos e samples acústicos.
Ainda que a expressão “música eletrônica” sugira sintetizadores, drum machines e laptops, há uma estrutura rítmica e harmônica peculiar ao gênero que o diferencia dos demais, mesmo quando se adotam instrumentos “convencionais”.
No caso de Brandt Brauer Frick, esses instrumentos são emprestados do jazz e da música clássica. O produto final remete às experimentações de Matmos, que também utiliza sons acústicos diversos.
Miami, terceiro disco do grupo, condensa toda essa temática e ainda incorpora, em muitas faixas, vocalistas convidados.

Imagem de amazon.com.

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Dancing with the stars

Amok soa como a sequência de The Eraser, primeiro disco solo de Thom Yorke. Apesar de vir sob a roupagem de banda, Atoms for Peace, a audição revela quem é a cabeça por trás do projeto.
E parece que Yorke, pelo menos em suas aventuras solo, não quer mesmo saber de guitarras. Ele volta com seu indie eletrônico requebrado, inspirado em IDM (Autechre, Squarepusher…), e produz um álbum de sonoridade extremamente limpa, de timbres muito bem definidos.
Embora as composições não sejam, em um primeiro momento, memoráveis, elas funcionam magnificamente em sistemas de som de alta qualidade (incluindo bons fones de ouvido).
Do ponto de vista técnico, temos aqui uma nota dez. De resto, é se deixar levar pela obscuridade fria e extraterrena de Yorke.

Imagem de wikipedia.org.

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Oriente-se

De cara, uma característica do álbum In Focus?, do japonês Shugo Tokumaru, chama a atenção: o arranjo.
Rico em detalhes e predominantemente acústico, o disco apresenta grande variedade de instrumentos, sem parecer pedante – além de contar com interessantes quebras harmônicas. Ainda assim, consegue preservar um ar independente, lo-fi. É de se surpreender.

Imagem de discogs.com.

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Boa (con)fusão

O norte-americano Dayve Hawk, nome por trás do projeto Memory Tapes, lançou no final de 2012 seu terceiro álbum, Grace/Confusion.
Com seis faixas que geralmente passam dos cinco minutos cada, Hawk traz uma singular fusão de indie eletrônico, downtempo e “rock” progressivo (de rock, na verdade, não há quase nada). É como se Air se encontrasse com Mike Oldfield.
O melhor disco de ambient pop que ouvi desde Sexuality, de Sébastien Tellier, de 2008.

Imagem de discogs.com.

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Uma discoteca nas estrelas

Muitos classificam o som do norueguês Lindstrøm como nu-disco (ou neo-disco), mas eu vejo uma singular fusão entre o progressivo eletrônico setentista e a house music. Um Klaus Schulze que sai à noite.
O disco Smalhans atesta a genialidade dessa fusão em apenas 33 minutos. Futurismo retrô que conquista, feliz e cheio de cores. Mais ou menos como assistir a Tron enquanto ainda se é criança.



Imagem de residentadvisor.net.

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