Arquivo da categoria: melhores de 2010

Fábrica escura

Acabei de ouvir o melhor mix de techno de… 2010! Sem dúvida é Fabric 53, do Surgeon. Dark, sujo, pesado (mas sem ser hard). Nem parece Fabric, tá mais pra Luke Slater. Às vezes é bom sair do minimal.

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A boa música dos subúrbios

Arcade Fire é uma das melhores bandas que o Canadá já produziu. O terceiro disco, The Suburbs, está aí pra não me deixar mentir. Denso e dramático, o álbum sabe se aproveitar da múltipla instrumentação e das camadas que dela vão surgindo.

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Expopmental

Acertando no equilíbrio entre o experimental e o acessível, Matthew Dear lança Black City. Classificado por aí como avant-pop, me lembra um casamento entre o Roxy Music e a Electronic Body Music.

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Ainda indie

Eu associo rock indie ao Pavement. Por muitas vezes, ao longo dos anos, li o rótulo “indie” para o som de bandas como Interpol ou Strokes. Pra mim, não desce legal. Quando imagino o rock indie, me vem à mente aquela produção lo-fi, de vocal anasalado, típica da década de 90.
Tudo isso pra dizer que ouvi um dos melhores lançamentos indie (nessa minha acepção) dos últimos tempos: Mines, dos norte-americanos Menomena. Com um pé no experimental e bastante capricho na parte rítmica, traz grandes sopros de criatividade. É como a junção do próprio Pavement, Morphine e Beta Band.

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2010, por Michael Mayer

Immer 3: mix denso e cerebral. Não exatamente para pistas, mas muito retrato de um momento, pós-minimal, pós-microhouse, pós-tech-house e que, ao mesmo tempo, converge todas essas tendências. Michael Mayer é o nome certo para isso.

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Retrofuturismo agora mesmo

O trio nova-iorquino School of Seven Bells crava um dos melhores discos deste ano com o me-leva-pra-passear Disconnect from Desire.
Uma mistura de Stereolab com Human League, traz elementos dos 80s, 90s e 00s. Esse quê de retrofuturista nunca soou tão atual.

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O novo pop atmosférico

Dream pop com influências eletrônicas e oitentistas, como uma versão modernizada de Cocteau Twins. Este é o som de This Desert, EP da dupla nova-iorquina The Hundred in the Hands. Mais um grande acerto do selo Warp.

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Kickstep

A série DJ-Kicks mostra que está longe de morrer: a mais recente edição, mixada pelo filósofo e dono do selo Hyperdub Kode9, é o que há. Do dubstep ao dancehall, batidas que vêm pra quebrar os cristais da vovó.

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Viagem ao centro da terra

O disco Latin, terceiro dos canadenses do Holy Fuck, parece ser uma fusão de Oracular Spectacular, do MGMT, com Dig Your Own Hole, dos Chemical Brothers. Essencialmente instrumental, traz barulho, psicodelia e recursos eletrônicos na dose certa. Uma trilha incidental para Júlio Verne.

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O mundo de Jónsi

Não existe uma música ruim ou mesmo regular em Go, primeiro disco solo de Jónsi, vocalista do Sigur Rós. Segue a linha alegre do último álbum do grupo, Með suð í eyrum við spilum endalaust, só que mais teatral.
Algumas passagens me lembram Yes, outras Peter Gabriel. Mas tudo com ar devidamente contemporâneo, misturando flautas e samplers em um cenário que parece passar longe do estereótipo “estou sozinho no frio da Islândia”. Brilhante.

Imagem de wikipedia.org.

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