Arquivo da categoria: indie rock

Indie progressivo

O que faz de A Church that Fits Our Needs, dos norte-americanos Lost in the Trees, um disco interessante é a junção das quebras rítmicas e harmônicas típicas do Radiohead, da sensibilidade do folk e da instrumentação baseada em música clássica.
Fico feliz em conhecer uma nova geração de bandas que resgata uma fatia do espírito do progressivo da transição dos 60 para os 70, como é o caso de Lost in the Trees e também dos ingleses do Field Music – seu CD Plumb, também de 2012, vale a pena.

Imagem de wikipedia.org.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative folk, alternative/indie-rock, indie rock, melhores de 2012, pop/rock

Boa surpresa

Nunca havia me entusiasmado com The Raveonettes, até escutar Raven in the Grave. Existe uma mudança no som deles aqui, estão mais sombrios. A adição de teclados deu um ar post-punk, as guitarras caem mais pro shoegaze. Gostei.

O vídeo é de Recharge & Revolt, uma espécie de “1979” (Smashing Pumpkins) dos tempos atuais.

Imagem de wikipedia.org.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, melhores de 2011, new wave/post-punk revival, pop/rock

Os três ingleses Fujiya & Miyagi

Um dos primeiros bons discos que ouvi em 2011, Ventriloquizzing é o quarto álbum de estúdio do trio Fujiya & Miyagi.
É difícil encontrar um gênero adequado pro “rock eletrônico” desses ingleses, mas pode-se dizer que o som, amplamente influenciado pelo kraut rock, é um crossover de Add N to (X) e Beck (da fase Odelay).

Imagem de wikipedia.org.

1 comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, melhores de 2011, pop/rock

Ainda indie

Eu associo rock indie ao Pavement. Por muitas vezes, ao longo dos anos, li o rótulo “indie” para o som de bandas como Interpol ou Strokes. Pra mim, não desce legal. Quando imagino o rock indie, me vem à mente aquela produção lo-fi, de vocal anasalado, típica da década de 90.
Tudo isso pra dizer que ouvi um dos melhores lançamentos indie (nessa minha acepção) dos últimos tempos: Mines, dos norte-americanos Menomena. Com um pé no experimental e bastante capricho na parte rítmica, traz grandes sopros de criatividade. É como a junção do próprio Pavement, Morphine e Beta Band.

Imagem de wikipedia.org.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, melhores de 2010, pop/rock

Que seja eterno enquanto for criativo (parte 2)

O 12º disco do Yo La Tengo, Popular Songs, não parece o 12º de uma banda: é atual e vigoroso. Passeia pelo indie pop, em faixas de menos de 3 minutos, e chega ao experimentalismo em músicas muito mais longas – as três últimas juntas somam mais de meia hora.

O Air não é tão antigo assim, mas considerando que o clássico Moon Safari, disco de estreia, foi lançado em 1998, ele pode muito bem ocupar lugar neste post. O recente Love 2 mantém o padrão de qualidade que marca o histórico da dupla. A faixa aí de baixo me lembra até Add N to (X).

Imagem do wikipedia.org.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, ambient pop, electronic, indie rock, pop/rock

É noise

Em algum lugar entre Interpol e Mogwai, os escoceses do The Twilight Sad fazem noise-post-punk. O resultado, em 2009, foi um disco forte e denso, Forget the Night Ahead. Camadas de guitarras distorcidas, vocal sombrio e eventualmente um piano.

Imagem do wikipedia.org.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, melhores de 2009, pop/rock

Buenos temas

Definitivamente a melhor banda argentina que já ouvi é Jaime Sin Tierra. As comparações com Radiohead (fase The Bends), em certos momentos, são inevitáveis. Mas as influências vão além e chegam ao shoegaze.
De 1998 a 2003, lançaram cinco álbuns, sendo quatro de estúdio e um de remixes, demos e faixas ao vivo. Oficialmente o grupo não existe mais, mas no MySpace fala-se por alto de um retorno.

Imagem de zonaindie.com.ar.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, pop/rock

Que seja eterno enquanto for criativo

Já não tenho mais paciência de escutar os lançamentos de bandas das quais tenho boa parte da discografia: R.E.M., U2, Pearl Jam, Oasis… O frescor criativo desses grupos se perdeu há tempos. E eu pensava que o Sonic Youth já tinha entrado pra esse clube.
Pensava, pretérito bem imperfeito. Isso porque The Eternal, trocentésimo disco de estúdio do Sonic Youth, é vigoroso e não soa como mais do mesmo. Nada mal para uma banda com quase 30 anos de existência.

Nota: para mim, o último suspiro de cada um dos grupos citados acima foi:
• Oasis – Standing on the Shoulder of Giants, de 2000;
• Pearl Jam – Yield, de 1998;
• R.E.M. – Up, de 1998;
• U2 – Pop, de 1997.

Imagem de wikipedia.org.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, pop/rock

Paris, Arizona

Um dos melhores discos de “rock” de 2009 sem dúvida é Wolfgang Amadeus Phoenix, do grupo francês Phoenix (cujo vocalista, Thomas Mars, é marido de Sofia Coppola. As aspas na frase anterior se referem ao tom dançante de muitas das músicas, que remetem aos anos 80 – mas sem os exageros. Tem só 36 minutos, mas vale cada um deles.

Imagem do wikipedia.org.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, melhores de 2009, pop/rock

Enquanto isso, em Modesto, Califórnia…

Saudades do Grandaddy? Nós temos a solução! Adquira agora o álbum Yours Truly, the Commuter, do ex-vocalista/guitarrista/tecladista/me-dê-mais-um-instrumento Jason Lytle, e sinta-se no meio de um verão seco da Califórnia.

Imagem do allmusic.com.

Deixe um comentário

Arquivado em alternative/indie-rock, indie rock, pop/rock