Arquivo da categoria: melhores de 2009

O toque do dub

Grande disco do selo Hyperdub, de 2009: Waiting for You, do King Midas Sound.
Fica entre o dubstep e o experimental, mas com vocais sussurrados que lembram o Massive Attack da fase Protection.

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Fresh french robot dance

O que o produtor francês Yuksek fez em seu disco de estreia, Away from the Sea, não é nenhuma novidade. Mas nem por isso deixa de ser extremamente competente.
Trata-se de um casamento estroboscópico de Daft Punk e Les Rythmes Digitales – ou seja, totalmente francês e dançante.

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Editors sintetizado

Quando ouvi Editors pela primeira vez, há alguns anos, veio aquela impressão: “olha só, uma versão inglesa do Interpol!”. Mas, ao longo dos discos, cada grupo foi tomando seus próprios trejeitos.
O terceiro álbum dos Editors, In This Light & on This Evening, é marcante pela forte presença dos sintetizadores, tornando-o mais próximo ao Depeche Mode do que propriamente ao Joy Division. Por isso mesmo achei o disco brilhante.
É certo que as vozes de Ian Curtis e Tom Smith ainda se parecem e que Editors é post-punkíssimo, mas há algo diferente aqui – algo que hoje me faz preferir o grupo inglês ao, digamos, contemporâneo primo norte-americano.
In This Light… é definitivamente um dos melhores discos de 2009 (a versão Deluxe vale a pena).

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Sweet symphonies

Poderia ser dos Beatles, do George Harrison, do Belle & Sebastian ou de todo mundo junto. Mas o disco Bonfires on the Heath é do Clientele, o quarto da banda inglesa de indie pop.
É como tomar Fanta Uva quando se é criança.

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Uma passada nos 60s

Grupo indie neopsicodélico de Washington, Le Loup faz boa salada mística em Family, seu segundo disco. É como o Polyphonic Spree com menos gente.

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É noise

Em algum lugar entre Interpol e Mogwai, os escoceses do The Twilight Sad fazem noise-post-punk. O resultado, em 2009, foi um disco forte e denso, Forget the Night Ahead. Camadas de guitarras distorcidas, vocal sombrio e eventualmente um piano.

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Uma luz peculiar

O curioso indie rock do Lightning Dust faz bonito em seu segundo disco, Infinite Light. Adicionando elementos eletrônicos lo-fi aos arranjos folk, o grupo soa como Wilco, em Yankee Hotel Foxtrot, ou como um Grandaddy mais devagar.
A voz de Amber Webber, com seu vibrato característico, às vezes puxa o som do grupo para o sadcore. Mas entre trevas e flores, o resultado certamente são composições com luz própria.

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Warp acertando a mão

O disco mais interessante de IDM deste ano, até agora, é Totems Flare, o quinto do britânico Chris Clark. Cheio de distorções sintetizadas, quebras harmônicas, vocoders e efeitos impecáveis de equalização, o CD é exatamente o que Jason Lymangrover, articulista do allmusic.com, disse: um doce para fones de ouvido.

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Paris, Arizona

Um dos melhores discos de “rock” de 2009 sem dúvida é Wolfgang Amadeus Phoenix, do grupo francês Phoenix (cujo vocalista, Thomas Mars, é marido de Sofia Coppola. As aspas na frase anterior se referem ao tom dançante de muitas das músicas, que remetem aos anos 80 – mas sem os exageros. Tem só 36 minutos, mas vale cada um deles.

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Pop & drum machines

Atenção admiradores do kraut rock e do indie pop: adicionem elementos eletrônicos nessa mistura e fiquem com um excelente CD: Still Night, Still Light, do trio feminino Au Revoir Simone. Muitos teclados retrô e melancolia para dias frios.

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