Trilhas sonoras para lugares distantes

Riceboy Sleeps, da dupla Jónsi & Alex, é daqueles discos que desligam o ouvinte do mundo urbano/liberal/frenético/computadorizado. Dominado por strings, corais e demais ambiências, não deve praticamente nada às experimentações de Brian Eno na década de 70.
Vale lembrar que Jónsi na verdade é Jón Þór Birgisson, vocalista do Sigur Rós, o que explica em grande parte o clima do disco.

Nota: o DVD Heima, do Sigur Rós, é simplesmente um dos melhores que já vi na vida.

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Pedreira

Diga o nome de um alemão do mal que, ao se colocar diante de uma multidão, faz com que todos levantem os braços em sincronia. É isso mesmo: é o Chris Liebing!
Prova de seu poder arrasador é o CD Live in Zurich: Rohstofflager. Pedreira geral. E tirem os móveis e as crianças da sala.

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Trip-hop sombrio

Estava ouvindo o EP Bohomasys, do projeto Sestatee, e me lembrei de que essa foi uma das sugestões valiosas que recebi, já há alguns anos, de grupos obscuros de trip-hop. Na época eu queria coisas parecidas com o antológico Mezzanine, do Massive Attack.
O Sestatee é um bom exemplo e difícil de achar. Outros grupos, alguns igualmente raros, incluem Collide, Mandalay, Run Level Zero e Sankt Otten.
Na falta de um clipe do Sestatee, vai um dos alemães do Sankt Otten:

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Que seja eterno enquanto for criativo

Já não tenho mais paciência de escutar os lançamentos de bandas das quais tenho boa parte da discografia: R.E.M., U2, Pearl Jam, Oasis… O frescor criativo desses grupos se perdeu há tempos. E eu pensava que o Sonic Youth já tinha entrado pra esse clube.
Pensava, pretérito bem imperfeito. Isso porque The Eternal, trocentésimo disco de estúdio do Sonic Youth, é vigoroso e não soa como mais do mesmo. Nada mal para uma banda com quase 30 anos de existência.

Nota: para mim, o último suspiro de cada um dos grupos citados acima foi:
• Oasis – Standing on the Shoulder of Giants, de 2000;
• Pearl Jam – Yield, de 1998;
• R.E.M. – Up, de 1998;
• U2 – Pop, de 1997.

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