Arquivo da categoria: melhores de 2011

Fechando o ano à francesa

A dupla francesa de post-rock M83 lança mais um disco interessante, Hurry Up, We’re Dreaming.
A diferença deste para os demais está no fato de ser duplo e de contar com uma sonoridade mais etérea que os outros. Uma mistura de Polyphonic Spree com synth pop oitentista.
Ele entra na lista dos meus melhores do ano principalmente por conta do CD 2, onde acho que estão as faixas mais marcantes.

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Fôlego para o trip-hop

É difícil o selo Ninja Tune errar o alvo. Graças a ele podemos ouvir o CD homônimo de Emika, moça anglo-tcheca que estreia com boa dose de originalidade.
Apropriando-se da estética dubstep, Emika atualiza o trip-hop e aposta no lado soturno do gênero. O tratamento frio e sintético das faixas faz lembrar o excelente Third, do Portishead, e mostra novas possibilidades para os saudosistas do som de Bristol.

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Leve esse peso

O trio de Chicago Russian Circles adiciona peso na medida certa ao seu post-rock em Empros, quarto disco.
A produção aparentemente simples não tira o efeito atmosférico das faixas, que têm em média sete minutos cada.

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Suave e sujo

Strange Mercy, mais recente disco do projeto St. Vincent (da multi-instrumentista norte-americana Annie Clark), é assombroso.
Uma voz suave no meio de teclados e guitarras distorcidas, criando paisagens ao mesmo tempo delicadas e agressivas. Por essa característica, o CD me faz lembrar Homogenic, da Björk, embora seja menos eletrônico que este.
É válido mencionar também as incursões de “rock progressivo” em algumas das músicas (Cruel e Neutered Fruit, por exemplo), casando perfeitamente o experimental e o pop.

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Bedroom pop

O produtor norte-americano Pat Grossi traz em You Are All I See, CD de estreia do projeto Active Child, uma interessante mistura de eletrônico e elementos etéreos.
Ao combinar sintetizadores oitentistas a corais e harpas de forma não óbvia, Active Child acaba soando mais que um herdeiro do Dead Can Dance – isso sem abandonar certo compromisso com uma sonoridade acessível.

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Retrô por fora, contemporâneo por inteiro

Em algum lugar entre o shoegaze e o post-punk revival, os ingleses do The Horrors fazem do terceiro disco, Skying, um dos melhores deste ano, se não o melhor.
As várias camadas de guitarras e sintetizadores, que poderiam dar um ar muito denso às composições, foram tratadas mirando certa universalidade pop. O oitentismo acaba servindo como base, e não como fim, para esse importante exemplo de bom disco de rock do início dos 10s.

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Caras que ouviram muito Ummagumma

O space rock mais sobrenatural que ouvi desde Spacemen 3. É a conclusão a que chego ao escutar Night Gallery, disco colaborativo das bandas Eternal Tapestry e Sun Araw.
São quatro músicas-improviso que totalizam quase 40 minutos. É como se o Pink Floyd tivesse voltado pro ano de 1969, ou se o Tangerine Dream resolvesse pegar em guitarras.

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Bom folktrônico

O duo norte-americano Dale Earnhardt Jr. Jr. apresenta no seu álbum de estreia, It’s a Corporate World, um belo caldeirão indie folk eletrônico, ao melhor estilo Yankee Hotel Foxtrot (Wilco). Outros congêneres que podem ser citados são Beta Band e, em alguns momentos mais technicolor, Flaming Lips.

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Pupilos do sr. Martin Gore

Em seu disco de estreia, Feel It Break, a banda canadense Austra traz a intersecção da eletrônica dark depechemodeana com o pop etéreo de um Cocteau Twins.
A vocalista Katie Stelmanis, que está mais para Antony Hegarty (Antony and the Johnsons) do que para Annie Haslam (Renaissance), é capaz de juntar esses dois mundos.



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Um Brian Wilson do futuro

Junte os Beach Boys e o Sigur Rós, e dê a eles vários sintetizadores e drum machines. É o que você terá em Tomboy, do Panda Bear.

Sem melodias memoráveis ou estruturas do tipo estrofe-refrão, mas ao mesmo tempo fugindo do experimental-ininteligível, a tentativa de ser diferente aqui deu certo.

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